quarta-feira, 28 de maio de 2014

VW CUSTOMIZA A AMAROK PARA WÖRTHERSEE.

Picape ganhou motor mais forte e equipamento de som especial para animar baladas no encontro.
A Volkswagen irá levar ao encontro anual de Wörthersee uma Amarok bem especial. A versão, chamada de Power, foi transformada numa verdadeira boate ambulante, com um som com mais de 5.000 watts de potência e um sistema de mixagem móvel para o trabalho de um DJ sobre a caçamba.
O visual também não ficou atrás. A sisuda caminhonete ganhou uma pintura cinza metálica com partes foscas, rodas de 22 polegadas (e pneus 295/35), pinças de freio laranjas e um friso colorido na parte baixa das portas e caçamba. Ela ainda tem faróis bi-xenon com LEDs diurnos.
Para completar, a Volkswagen ainda trocou o motor da Amarok. No lugar do 2.0 diesel biturbo de 180 cv, entra um V6 TDI de 272 cv e 61,2 mkgf de torque acoplado ao câmbio automático de oito marchas. O conjunto é suficiente para levar a Amarok Power de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos e à velocidade máxima de 210 km/h.


(Jornal do Carro - Estadão)


quinta-feira, 22 de maio de 2014

VEJA AS FOTOS DA VERSÃO CONVERSÍVEL DO CHEVROLET CAMARO

Com teto de lona e comandos elétricos, modelo tem pequenas diferenças em relação ao veículo fechado e o mesmo motor V8 6.2 litros de 406 cv e 56,7 kgfm de torque. 







(Motor Dream - Bol)

quarta-feira, 21 de maio de 2014

COPA DO MUNDO, A PROMESSA... E A REALIDADE.


Vocês já viram o site naovaisair.com.br, que reúne várias promessas não cumpridas para essa Copa do Mundo? 
Uma delas é a Reforma do Porto do Rio. A parte que ficaria pronta até os jogos da Copa, como diz o site, “Não vai sair, parece!”.Estava previsto que o Porto seria utilizado para receber embarcações como alternativa de hospedagem na cidade. Se atrasar ainda mais, pode afetar, inclusive, as Olimpíadas. 

Gastos públicos com os estádios da Copa já passam de R$ 8,5 bilhões


Aumento do custo das obras das arenas teve um salto de 43% desde a previsão inicial. Maior parte é do investimento público, através do financiamento junto ao BNDES

O alto custo da construção dos 12 estádios a serem utilizados na Copa do Mundo de 2014 é um dos principais alvos de reclamação dos protestos que tomam conta do Brasil nos últimos dias. Também pudera: mais de R$ 8,5 bilhões deverão ser gastos apenas nas obras das arenas. E todo esse dinheiro vem através do investimento público.

A previsão inicial do gastos com o erguimento/reforma de todos os 12 estádios juntos era de aproximadamente R$ 5,1 bilhões. Só que, no momento, já que há seis ainda a serem concluídos, o valor já saltou para cerca de R$ 7,3 bilhões - um aumento de 43%. Além disso, há de se levar em conta os outros milhões que precisarão ser pagos em prestações aos consórcios, pela utilização de alguns dos palcos, como a Fonte Nova. Esse montante também entra na conta ao final.

A maior parte do investimento público ocorre através do financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), acima dos R$ 3,6 bilhões.  Além disso são mais de R$ 3,3 bilhões de outros bancos, como a Caixa Econômica Federal, e as prestações citadas acima. Os governos estaduais entram com pouco mais de R$ 1,1 bilhão e as prefeituras com R$ 466 milhões. A contribuição do setor privado para as construções foi bem menor: em torno de R$ 329,4 milhões. Algo distante da Copa "100% privada" criada pelo ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira. 
De acordo com as últimas informações do Ministério do Esporte, os gastos com a Copa do Mundo (inclunido aí estádios, mobilidade urbana, aeroportos etc) passaram de cerca de R$ 28 milhões. Para comparação: conforme publicado em abril no Diário Oficial, o Orçamento da União para 2013 prevê o destino de R$ 99,8 bilhões para o Ministério da Saúde e outros R$ 81,1 bilhões para a Educação.
Transparência vira confusão
Uma das principais promessas do governo federal quando se confirmou o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014 foi de que os gastos públicos teriam total transparência e de que a população poderia, inclusive, acompanhar os relatórios em tempo real. No entanto, as atualizações não têm sido frequentes e as fontes são confusas e muitas vezes contraditórias. É o que ressalta o fundador e secretário geral da ONG Contas Abertas, Gil Castelo Branco.

– Existe uma enorme quantidade de portais dos estados e da União, mas muitas vezes estão com informações conflitantes e contraditórias. A maioria deles está desatualizada – explicou.

Mané Garrincha no top 5 mais caros

O Mané Garrincha, em Brasília, é o estádio mais caro entre os construídos para a Copa-2014 e um dos mais caros na história das Copas do Mundo. Um estudo da ONG Play the Game mede o custo dos empreendimentos em preço por assento. A arena brasileira, com valor final estimado em R$ 1,2 bilhão, custaria, portanto, aproximadamente R$ 16,8 mil/assento.

O Sapporo Dome, no Japão, lidera o ranking, com custo de R$ 21,8 mil/assento. O Cape Town Stadium, na África do Sul, é o segundo, com R$ 21,2  mil/assento. O terceiro é o Nissan Stadium, também no Japão, com R$ 18,7 mil/assento, seguido pelo Mané Garrincha.

Os dois estádios japoneses são lucrativos, e, além de jogos de futebol, chegam a receber mais de 70 partidas de beisebol em uma só temporada. Já a arena sul-africana é problemática: média de 4 mil pessoas, em um estádio com capacidade para 55 mil, e prejuízos anuais acima de R$ 10 milhões. Com média de público inferior a mil pagantes no Estadual, o Mané Garrincha requer alternativas para não ter destino igual. Como, por exemplo, receber jogos de times de outros estados.

OS GASTOS COM OS ESTÁDIOS DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES E DA COPA DO MUNDO
BELO HORIZONTE - MINEIRÃO
Orçado inicialmente em R$ 426 milhões, o Mineirão pronto custou R$ 695 milhões. O consórcio responsável pela obra foi o Minas Arena (Construcap, Egesa, Hap Engenharia). O governo de Minas Gerais investiu R$ 40,5 milhões nas obras do estádio. Já o próprio consórcio entrou com mais R$ 254,5 milhões e por fim o BNDES investiu os outros R$ 400 milhões.
BRASÍLIA - MANÉ GARRINCHA
A construção do Estádio Nacional foi a mais cara, com valor final de R$ 1,2 bilhão. A previsão inicial era bem menor: R$ 696 milhões. O consórcio responsável pela obra era formado pela Andrade Gutierrez e a Via Engenharia. O investimento foi 100% público, financiado pela Terracap, agência imobiliária pública do Distrito Federal e da União.
CUIABÁ - ARENA PANTANAL
O estádio não está pronto e só deverá ser entregue em dezembro próximo. Até agora, o valor provisório da obra é de R$ 518,9 milhões, algo bem acima dos R$ 342 milhões propostos inicialmente.  A construção é tocada pela Mendes Júnior (a Santa Bárbara saiu do consórcio). O BNDES investirá R$ 285 milhões e o governo estadual, mais R$ 233,9 milhões.
CURITIBA - ARENA DA BAIXADA
A reforma da casa do Atlético-PR saltou dos iniciais R$ 135 milhões para os atuais R$ 234 milhões. A empresa gerenciadora da construção é a Engevix. São investidos R$ 123 milhões via financiamento do BNDES, mais R$ 46 milhões da Prefeitura de Curitiba e outros R$ 18,4 milhões pelo Furacão. Antes para junho, a previsão de entrega do estádio está para dezembro. 
FORTALEZA - CASTELÃO
O estádio  foi erguido pelo consórcio Galvão Engenharia e Andrade Mendonça Construtora. A obra caiu de custo: no início, o custo esperado era de R$ 623 milhões, mas no fim foi de R$ 518,6 milhões. O investimento foi de R$ 351,5 milhões do BNDES, mais R$ 194,4 milhões do governo cearense. O estado terá de pagar prestações mensais de R$ 407 mil por oito anos. 
MANAUS - ARENA AMAZÔNIA
O estádio para Amazonas tem como construtora a Andrade Gutierrez e a previsão de entrega também é para dezembro próximo. O valor inicial da obra era de R$ 515 milhões, mas subiu para R$ 550,7 milhões. O BNDES entrará com R$ 400 milhões, e a Caixa Econômica Federal, com mais R$ 110 milhões. Além disto, o governo estadual gastará outros R$ 40,7 milhões. 
NATAL - ARENA DAS DUNAS
O estádio foi orçado no início em R$ 350 milhões, mas o valor final da obra deve ser de R$ 417 milhões. A responsável pela construção é a OAS. Da parte pública, o BNDES investirá R$ 395 milhões, e o governo estadual mais R$ 17 milhões. O consórcio arcará com outros R$ 3,5 milhões. A previsão de entrega da arena, assim como as demais, é para dezembro. 
PORTO ALEGRE - BEIRA-RIO
O Internacional não terá custos com a obra do estádio: R$ 277 milhões virão do financiamento do BNDES, e a Andrade Gutierrez entrará com mais R$ 53 milhões. Aliás, esta é a empresa responsável pela reforma do Beira-Rio, estimada inicialmente em R$ 130 milhões, mas hoje projetada para R$ 330 milhões. A entrega para a utilização também está marcada para dezembro. 
RECIFE - ARENA PERNAMBUCO
O estádio em Recife foi erguido pela Odebrecht. A construção da arena saiu por um valor abaixo do estimado: de R$ 529,5 milhões foi para R$ 502,2 milhões. O BNDES entrou na jogada com um investimento de R$ 276,7 milhões, enquanto que o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) contribuiu com mais R$ 217,9 milhões para essa empreitada. 
RIO DE JANEIRO - MARACANÃ
Palco da final da Copa do Mundo de 2014, o Maracanã custou aos cofres públicos R$ 882,9 milhões (apenas o estádio). O valor inicial estava estipulado em R$ 600 milhões. O consórcio responsável pela reforma foi formado por Odebrecht, IMX e OAS. O financiamento do BNDES foi de R$ 400 milhões, enquanto que o governo estadual entrou com mais R$ 482,9 milhões. 
SALVADOR - ARENA FONTE NOVA
O novo estádio custou R$ 689,4 milhões, sendo que o valor inicial para a obra era de R$ 591,7 milhões. O consórcio foi formado por OAS e Odebrecht. O BNDES foi responsável por R$ 323,6 milhões, o BNB por R$ 241,9 milhões e o governo da Bahia pelos outros R$ 123,9 milhões. Como contrapartida ao consórcio, o governo terá de arcar com R$ 103 milhões anuais durante 15 anos. 
SÃO PAULO - ARENA CORINTHIANS
Único estádio com previsão de entrega para janeiro do ano que vem, a Arena Corinthians deverá custar R$ 820 milhões (até o momento, valor igual ao do orçamento inicial). A empreiteira responsável pela obra é a Odebrecht. O investimento público acontecerá da seguinte maneira: o BNDES entrará com R$ 400 milhões e a Prefeitura de São Paulo (via CIDS), com R$ 420 milhões.



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