terça-feira, 26 de agosto de 2014

NOTÍCIA!

Internautas postam imagens ofensivas à policia nas redes sociais e logo aparecem em outras bem diferentes, com elogios à polícia

Após grande repercussão nacional, iniciada pelo site Manchete, do caso do gerente de uma empresa de coleta, de 33 anos, morador de Sarandi, tecer comentários no Facebook sobre a atuação de policiais militares em uma blitz, e em seguida ser detido pela PM, outros casos semelhantes tomam conta do noticiário.
Relato do jornal Gazeta do Povo diz que só no Paraná, entre julho e agosto, foram mais dois episódios envolvendo internautas.  Em um deles, um morador de São José dos Pinhais, na região de Curitiba, publicou em sua página no Facebook uma foto ao lado de uma viatura. Além de mostrar o dedo do meio ele escreveu uma mensagem ofensiva.
A PM encontrou o internauta no outro dia e tirou uma nova foto dele, dessa vez algemado ao lado da viatura.
No caso mais recente, uma menina aparentemente menor de idade publicou uma imagem sua junto com a mensagem “PM bom é PM morto”.
Dias depois, a corporação estampou, em um perfil não oficial no Facebook (o Polícia Militar Pmpr), a foto da garota segurando uma folha com a frase “Eu amo a PM”, atrás dela um banner da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Paraná, ela também aparece em outra foto vestindo uma jaqueta da Policia Militar.
 

Ladrões levam explosivos de pedreira para utilizarem em assaltos a bancos



Bandidos furtaram mais de oitenta quilos de explosivos de uma pedreira na cidade de Campo Mourão.
O crime foi registrado na madrugada desta terça-feira, os funcionários só deram conta do furto hoje de manhã quando viram que local onde ficava armazenado o estoque de explosivos foi arrombado.
Os ladrões cortaram a cerca de arame e quebraram a sirene de alarme,  em seguida retiraram as câmeras de vídeo e arrombaram as portas que dão acesso a sala onde era guardado todo o estoque do material explosivo.
Foram levados dois tipos de explosivos, segundo os policiais que atenderam a ocorrência, esse tipo de material poderá ser usado pelos ladrões para explodirem caixas eletrônicos de agências bancárias na região. (colaborou Geovani Silva/Canal 54)
(Maringá Manchete)

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

DEFESA CIVIL DE MARINGÁ FAZ OPERAÇÃO PÓS-TEMPORAL

A informação do Maringá News é que continuam nesta tarde as ações da Defesa Civil para limpeza de ruas e avenidas e resolver problemas causados pelo temporal ocorrido nesta madrugada em Maringá e que atingiu principalmente a zona norte. Um posto de combustíveis na avenida Morangueira teve a cobertura arrancada pelos ventos; na mesma avenida, um grande toldo de uma madeira também caiu. 
Em diversas ruas, pequenos postes e árvores caíram. No Parque Avenida há falta de energia elétrica desde as 4 horas da manhã. Equipes da Semusp e da Copel devem trabalhar até o início da noite.


(Maringá Manchete)

EDUARDO CAMPOS ESTAVA A BORDO DO JATO QUE CAIU EM SANTOS.

O candidato a Presidência da República pelo PSB, Eduardo Campos, estaria a bordo da aeronave que caiu em Santos na manhã desta quarta-feira, segunda informações da agência de notícias Reuters. A agência também informou que a vice na chapa de Eduardo, Marina Silva, não estava a bordo do jato. A assessoria do PSB confirmou a informação para o jornal O Globo.
O presidente estadual do partido em São Paulo, Márcio França, disse que "é possível que ele estivesse a bordo" do avião.
FONTE:(SITE TERRA)

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

terça-feira, 5 de agosto de 2014

PORTOS SECOS PODEM REDUZIR GARGALOS DA INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA.

01/08/2014 - IPESI INFORMA


Participantes desde o início da década de 1990 do sistema logístico brasileiro, os portos secos - oficialmente conhecidos como Eadis (siga para Estação Aduaneira Interior) - poderiam contribuir em muito para reduzir os gargalos da infraestrutura portuária do país, na opinião de Everaldo Barros (foto), CEO da MAC Logistic, empresa especializada em logística integrada e carga projeto.

Mas isto não acontece. Mesmo com todas as vantagens oferecidas, inclusive financeiras, os 63 portos secos hoje existentes movimentam apenas 10% do volume total do comércio exterior, com o enorme predomínio das importações, que representam 70% deste total.

Everaldo Barros falou com o Portal  IPESI na segunda quinzena de julho sobre as razões desta estranha distorção.

Investimentos travados
Uma das razões dos gargalos na infraestrutura portuária brasileira é que o governo não investe nem o que poderia estar investindo no setor. Os portos federais brasileiros gastaram apenas 28,5% dos recursos previstos pela União entre os anos de 2000 e 2013, por exemplo. Ou seja, deixaram de gastar 71,5% dos valores que estavam destinados a eles - somente R$ 2,4 bilhões dos R$ 8,5 bilhões orçados para os 23 portos federais vinculados à Secretaria dos Portos.
Porque isso acontece é um segredo de polichinelo - há excesso de burocracia para a liberação dos recursos, e o governo muitas vezes também optou por não gastar, de modo a manter o superávit primário. Mas a pergunta que não quer calar é se, mesmo com esses investimentos realizados, os gargalos seriam eliminados. Penso que não. Porque o principal foco do governo - assim como dos investidores privados, que anunciaram investimentos de R$ 36 bilhões no setor portuário ao longo dos próximos três anos - é a implantação e a modernização de terminais dentro dos portos, cuja multiplicação absolutamente não resolveria o problema, que é muito mais complexo.

Etapa anterior
Senão, vejamos. Os investimentos nos terminais têm por objetivo modernizar a estrutura defasada dos portos brasileiros e atender a crescente demanda do comércio internacional, que tem na via marítima a principal porta de entrada e saída de mercadorias no país. De fato, hoje, toda a zona portuária está sobrecarregada e não é capaz de atender ao volume do comércio exterior brasileiro, acarretando logísticas ineficientes, que por sua vez resultam em perda de tempo, dinheiro e competitividade.

Mas o erro estratégico está justamente no acúmulo de atividades exercidas pela zona portuária. Assim, a modernização dos portos e a criação de novos terminais não eliminarão os gargalos logísticos que antecedem essa etapa. De nada adiantará a melhoria e modernização dos terminais se as mercadorias se mantiverem em filas proibitivas, com um tempo de espera que foge de qualquer padrão mundial. No porto de Paranaguá, por exemplo, na época de exportação da soja, nada mais comum do que filas de 100 km de caminhões. É a mesma distância entre São Paulo e Campinas.

Experiência americana
Os portos devem receber investimentos, claro, a sua modernização é mais do que necessária, porém eles deveriam ser vistos como pontos de passagem e jamais como um local para armazenamento e serviços correlatos que antecedem o efetivo embarque das mercadorias. Os portos mais eficientes do mundo não operam como retroárea para cargas de importação ou exportação. Mas como pontos de passagem.

Peguemos o exemplo americano. Os Estados Unidos, um país de dimensão continental como o nosso, possuem cerca de 80 portos, sendo uns 10 deles de grande porte. O Brasil possui pouco mais de 40 portos, sendo que uns 10 são também de grande porte. Mas porque a logística portuária americana funciona bem, e a brasileira, não? Porque nos Estados Unidos os portos não trabalham sozinhos, e sim baseados na existência de uma rede descentralizada de portos secos, que nada mais são do que áreas alfandegadas de utilização coletiva, onde são realizadas operações de depósito e aceleração da emissão aduaneira de produtos que estejam sob o controle alfandegário.
Os portos secos americanos são os grandes receptores das mercadorias, realizando todas as atividades que antecedem o embarque propriamente dito. Eles estão espalhados por todo o país e interligados aos portos por um sistema ferroviário inteligente, e é exatamente neste formato que opera a grande maioria das empresas americanas - fazendo dos Estados Unidos um bom exemplo de como manter a eficiência logística em um país com dimensões continentais.

Eadis
A ironia é que o Brasil já tem pelo menos uma razoável quantidade de portos secos, que nos dá pelo menos uma base sobre a qual poderíamos crescer nessa área. O Brasil possui 63 portos secos, que são chamados oficialmente de Eadis, sigla para Estação Aduaneira Interior, uma instância criada no início da década de 1990 pela Secretaria da Receita Federal para aliviar o fluxo de mercadorias nos portos, aeroportos e pontos de fronteira do país. Mas a triste verdade é que não sabemos como aproveitá-los e multiplicá-los. E eles estão longe de serem plenamente eficientes.

A movimentação de carga atual nesses recintos é de apenas 10% do total do comércio exterior brasileiro. Uma das razões é que eles são muito centralizados, mal distribuídos. Para ter uma ideia, quase a metade deles - 27 unidades - está no estado de São Paulo, com 35 unidades implantadas em outros 14 estados, além de mais uma no Distrito Federal.

Além de não muito numerosos e mal distribuídos, os portos secos brasileiros também são utilizados de forma pouco racional. São usados principalmente para atender cargas de importação. Do total de carga movimentada em portos secos no país, 70% representam importações e 30% são exportações. O volume exportado deveria ser muito maior, já que há todas as condições para isto.

Agilidade
Na importação os maiores usuários são as indústrias automobilística, farmacêutica, de informática e de componentes eletroeletrônicos. Na exportação, destacam-se o agronegócio, a indústria calçadista, o setor metalmecânico e também a indústria automobilística e de informática. Ou seja, são poucos os segmentos participantes tanto de um lado quanto de outro. Muitos outros setores da economia poderiam aproveitar as enormes vantagens proporcionadas pelos portos secos, principalmente na ponta da exportação. 

Os portos secos oferecem uma incomparável agilidade no desembaraço aduaneiro da mercadoria. Isso se dá, principalmente, por estarem localizados dentro dos terminais escritórios da Receita Federal, do Ministério da Agricultura, da Vigilância Sanitária. A proximidade desses órgãos faz com que os processos sejam menos burocráticos e por consequência, mais ágeis.
Outro fator que deveria ser um estimulador para a maior utilização dos portos secos é o preço cobrado pelos serviços. Nesses terminais, as tarifa de armazenagem e movimentação são inferiores às cobradas nos portos. E ainda há a possibilidade de descontos ou valores diferenciados para as empresas que apresentam um grande volume de cargas, seja na importação ou na exportação.

Ferrovias
Muitas empresas não usam os portos secos também pela dificuldade de acesso e escoamento. Além de não serem muitos e estarem concentrados em poucos locais, os portos secos brasileiros são pessimamente atendidos pelas ferrovias, por exemplo - o que poderia tornar a logística mais ágil e baratear muito o valor dos fretes. Seria preciso focar investimentos no setor ferroviário que permitissem conexões diretas em cada um dos terminais da zona portuária a partir dos diversos Eadis já existentes.

Afinal, é necessário entender a logística como um todo, e compreender que a sua ineficiência no país transpassa todas as etapas da cadeia de distribuição e merece ser olhada de forma macro - incluindo nesse olhar os portos secos. Com a interligação dos diversos Eadis através de um sistema ferroviário inteligente, com as operações descentralizadas, contêineres disponíveis e locais equipados para cargas especiais - como cargas refrigeradas, produtos médico-hospitalares, produtos químicos, entre outros - além de um bom sistema de liberação aduaneira, o comércio exterior brasileiro poderia se beneficiar imediatamente do mais alto nível de competitividade.
Aliados logísticos
Os empresários brasileiros fariam bem em entender, portanto, que os portos secos são mais do que meros locais de armazenagem. São importantes aliados da logística na área portuária, pois, além de desafogar os portos, tornam mais ágeis os procedimentos de despacho aduaneiro ao efetuarem as mesmas operações, mas em uma área operacional muito maior e custos inferiores.
Eles podem ser importantes elos dos canais de distribuição internacionais e ajudar - em muito - a execução de uma logística eficiente, que garanta a diminuição dos gastos operacionais e de distribuição, fazendo com que o produto chegue ao cliente final com eliminação total de perdas, sem avarias e dentro do prazo combinado.  (Alberto Mawakdiye)
01/08/2014 - IPESI INFORMA